sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Frankstein

Há uns dois anos,pensava continuamente em quão seria bom amanhecer Drª Frankstein...
O material para a minha obra,já o tinha adquirido plenamente. Eram pedaços dos percalços de minha vida. Algumas pessoas essenciais,outras nem tanto. Alguns que deixaram marcas e, bem poucos, que deixaram saudades.
Todo o material deveria se constituir de seres humanos do sexo masculino que, em algum momento,tivessem despertado meu interesse.
O primeiro ingrediente físico de minha criação,seria um narigão bem proeminente,estilo Cyrano de Bergerac. Olhos verdes,cílios longos, cabelos castanhos e bem finos - como de uma criança - e lógico, sorriso infantil.
Haveria também a inserção das características psicológicas, fundamentais para a conclusão do projeto: sua carência,seu olhar meigo,ele deveria falar as palavras que eu quisesse ouvir,saber dar o melhor dos beijos,ter um abraço que envolvesse minha alma e ser um grande parceiro intelectual.
Seria ideal. Na verdade,passei parte de 2008 querendo viabilizar a criação e fazer com que tudo se encaixasse,como se eu brincasse com lego...
Na real, o tempo passou ( sempre passa!),resgatei esta ideia em um caderno antigo e percebi que de todos os elementos elencados para a criação perfeita,só um seria o suficiente: encontrar a pessoa que fizesse com que o momento de acordar expanda a luz toda do sol,em nossos olhares...

09/dez/2010

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