quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Tradução...porque merece!rs

Everybody's Gotta Learn Sometimes (Tradução)

Mude seu coração
Olhe ao seu redor
Mude seu coração
Você vai se surpreender
Preciso do seu amor
Como o brilho do sol

Alguma hora todo mundo tem que aprender
Alguma hora todo mundo tem que aprender
Alguma hora todo mundo tem que aprender(??????????????)

Mude seu coração(!!!!!!!!!)
Olhe ao seu redor
Mude seu coração
Você vai se surpreender
Preciso do seu amor
Como o brilho do sol(!!!!!!!!!!!!!)

Alguma hora todo mundo tem que aprender
Alguma hora todo mundo tem que aprender
Alguma hora todo mundo tem que aprender

Everybody's gotta learn sometimes ( Será???)



E porque essa versão com o Beck é maravilhosa!!!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

As despedidas

Intriga-me o fato de termos uma necessidade premente de despedidas...eu pelo menos,vivo buscando situações ritualísticas que sirvam ao meu anseio de despedidas...
Quero sempre buscar o momento em que se colocou o ponto final e eu,por distração ou inanição,não consegui perceber. Fico a mercê dos momentos e cavo o "adeus", mesmo que imaginário,porque preciso dizer tchau,porque preciso que digam para mim.
Não sei se isso é saudável,não sei se é o início de processo de effacement,mas gosto que as peças do jogo sejam todas colocadas às claras e que ao final, apareça pura e simplesmente o placar escrito GAME OVER!
Já pensei que essa vontade de despedir,me despedir, ser despedida não passa de um movimento que busca justamente o contrário: ficar,voltar,eternizar...
Eu penso e só! Penso que só eu mesma! E ainda não me despedi...nem coloquei o ponto final.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Demais - Verônica Sabino

Trecho de Persuasão

"Tais deliciosas emoções foram um pouco atenuadas,quando,ao se afastar do grupo para juntar-se de novo ao capitão Wentworth,ela percebeu que ele se fora. Teve tempo só para vê-lo entrando na sala de concertos. Ele se fora;havia desaparecido,ela por um momento se sentiu triste.Mas voltariam a se encontrar.Ele a procuraria,ele a encontraria antes do fim da noite,e agora,talvez,fosse melhor que estivessem separados.Ela precisava de uma pausa para se recompor(...)"(pág.164)

"Ela tentou permanecer calma e deixar as coisas acontecerem,e procurou concentrar-se muito neste argumento de natureza racional:"Com certeza,se houver uma afeição constante,nossos corações não tardarão a se compreender.Não somos crianças para nos irritarmos caprichosamente ou sermos iludidos pelos equívocos do momento,brincando levianamente com a nossa própria felicidade(...)"(pág. 194/195)

"Do conteúdo daquela carta dependia tudo o que este mundo podia oferecer-lhe.Tudo era possível,podia ser enfrentado,menos aquela incerteza(...)"
(pág. 207)

(Jane Austen)

domingo, 25 de setembro de 2011

8h26

Ando meio fissurada nas horas...
O tempo, toda a mitologia e supervalorização que o envolvem...
Ando fissurada de um jeito,meio bobo...só para passar tempo rs
Teve uma época em que eu acordava no meio da madrugada, sempre a mesma hora: 03h00!
Filmes de terror dizem que é a hora do demônio.Discordo!Não acredito numa única personificação do mal,acredito sim que o bem e o mal fazem parte de todos e o mal, isso afirmo, acomete num maior percentual os tais fanáticos religiosos...mas esse já é outro discurso.
No dia de meu aniversário acordei às 07h26. Dia seguinte,às 08h26. Sonhei uma noite que meu celular tocou, daí apareceu um nome e o horário de 13h01. Ontem assistia ao filme O amor custa caro e apareceu o relógio do George ( o Clooney! O lindo!) marcando 21h20,exatamente o horário que marcava meu relógio...

Será que isso tudo terá um significado? Numerólogos de plantão,por favor digam que sim e que quer dizer que eu sou a futura srª Clooney kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Primavera

Tanto tempo e tão pouco o que eu posso fazer...
As primeiras 48 horas da primavera chegaram e estendem o frio e a garoa...
Dinho Ouro Preto,cantando e enrolando no Rock in Rio...
Preguiça extrema de sair do sofá;só não há preguiça para pensar e,principalmente,lembrar...
De repente irrompe em minhas recordações um abraço único, aquele tipo que me fez pensar que ficaria para sempre, me protegeria para sempre,sabe?
Fui além e lembrei da época da infância em que interagia com a televisão,pois achava que o que acontecia dentro da tela era real,tratava-se de uma realidade paralela e essa certeza aguçou meu lado apaixonada: queria que os conflitos parassem, falava com os mocinhos, xingava os vilões, queria intervir e decifrar mistérios, contas as verdades e revelar as tramas nas novelas e tudo com o nobre intuito de garantir finais felizes...

Surge então, a indagação: quem assiste ao programa da minha vida? Há alguma intervenção ? Quem brigará pelo meu direito a um final ( ou continuação...) feliz?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mais Celso Sisto...

sem você
há falta de ar
em tudo que faço.
deformidades,
faltam pedaços
rostos
semi-faces
um braço
pendente
de abraços
um jogo
de armar
que me junte
as partes

cheguei primeiro
que o galo
anunciador
da manhã
só pra poder gritar:
acorda,amor! ( antes que seja passado...#grifo meu)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Gregório Gruber - Vale ( 1998)

O dia em que Júpiter encontrou Saturno

Um dos contos do qual mais gosto, super me identifico com os diálogos...

Foi a primeira pessoa que viu quando entrou. Tão bonito que ela baixou os olhos, sem querer querendo que ele também a tivesse visto. Deram-lhe um copo de plástico com vodka, gelo e uma casquinha de limão. Ela triturou a casquinha entre os dentes, mexendo o gelo com a ponta do indicador, sem beber. Com a movimentação dos outros, levantando o tempo todo para dançar rocks barulhentos ou afundar nos quartos onde rolavam carreiras e baseados, devagarinho conquistou uma cadeira de junco junto a janela. A noite clara lá fora estendida sobre Henrique Schaumann, a avenida poncho & conga, riu sozinha. Ria sozinha quase o tempo todo, uma moça magra querendo controlar a própria loucura, discretamente infeliz. Molhou os lábios na vodka tomando coragem de olhar para ele, um moço queimado de sol e calças brancas com a barra descosturada. Baixou outra vez os olhos, embora morena também, e suspirou soltando os ombros, coluna amoldando-se ao junco da cadeira. Só porque era sábado e não ficaria, desta vez não, parada entre o som, a televisão e o livro, atenta ao telefone silencioso. Sorriu olhando em volta, muito bem, parabéns, aqui estamos.

Não que estivesse triste, só não sentia mais nada.

Levemente, para não chamar atenção de ninguém, girou o busto sobre a cintura, apoiando o cotovelo direito sobre o peitoril da janela. Debruçou o rosto na palma da mão, os cabelos lisos caíram sobre o rosto. para afastá-los, ela levantou a cabeça, e então viu o céu tão claro que não era o céu normal de Sampa, com uma lua quase cheia e Júpiter e Saturno muito próximos. Vista assim parecia não uma moça vivendo, mas pintada em aquarela, estatizada feito estivesse muito calma, e até estava, só não sentia mais nada, fazia tempo. Quem sabe porque não evidenciava nenhum risco parada assim, meio remota, o moço das calças brancas veio se aproximando sem que ela percebesse.

Parado ao lado dela, vistos de dentro, os dois pintados em aquarela - mas vistos de fora, das janelas dos carros procurando bares na avenida, sombras chinesas recortadas contra a luz vermelha.

E de repente o rock barulhento parou e a voz de John Lennon cantou every dau, every way is getting better and better. Na cabeça dela soaram cinco tiros. Os olhos subitamente endurecidos da moça voltaram-se para dentro, esbarrando nos olhos subitamente endurecidos dos moço. As memórias que cada um guardava, e eram tantas, transpareceram tão nitidamente nos olhos que ela imediatamente entendeu quando ele a tocou no ombro.

-Você gosta de estrelas?
-Gosto. Você também?
-Também. Você está olhando a lua?
-Quase cheia. Em Virgem.
-Amanhã faz conjunção com Júpiter.
-Com Saturno também.
-Isso é bom?
-Eu não sei. Deve ser.
-É sim. Bom encontrar você.
-Também acho.

(Silêncio)

-Você gosta de Júpiter?
-Gosto. Na verdade "desejaria viver em Júpiter onde as almas são puras e a transa é outra".
-Que é isso?
-Um poema de um menino que vai morrer.
-Como é que você sabe?
-Em fevereiro, ele vai se matar em fevereiro.

(Silêncio)

-Você tem um cigarro?
-Estou tentando parar de fumar.
-Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
-Você tem uma coisa nas mãos agora.
-Eu?
-Eu.

(Silêncio)

-Como é que você sabe?
-O quê?
-Que o menino vai se matar.
-Sei de muitas coisas. Algumas nem aconteceram ainda.
-Eu não sei nada.
-Te ensino a saber, não a sentir. Não sinto nada, já faz tempo.
-Eu só sinto, mas não sei o que sinto. Quando sei, não compreendo.
-Ninguém compreende.
-Às vezes sim. Eu te ensino.
-Difícil, morri em dezembro. Com cinco tiros nas costas. Você também.
-Também, depois saí do corpo. Você já saiu do corpo?

(Silêncio)

-Você tomou alguma coisa?
-O quê?
-Cocaína, morfina, codeína, mescalina, heroína, estenamina, psilocibina, metedrina.
-Não tomei nada. Não tomo mais nada.
-Nem eu. Já tomei tudo.
-Tudo?
-Cogumelos têm parte com o diabo.
-O ópio aperfeiçoa o real
-Agora quero ficar limpa. De corpo, de alma. Não quero sair do corpo.

(Silêncio)

-Acho que estou voltando. Usava saias coloridas, flores nos cabelos.
-Minha trança chegava até a cintura. As pulseiras cobriam os braços.
-Alguma coisa se perdeu.
-Onde fomos? Onde ficamos?
-Alguma coisa se encontrou.
-E aqueles guizos?
-E aquelas fitas?
-O sol já foi embora.
-A estrada escureceu.
-Mas navegamos.
-Sim. Onde está o Norte?
-Localiza o Cruzeiro do Sul. Depois caminha na direção oposta.

(Silêncio)

-Você é de Virgem?
-Sou. E você, de Capricórnio?
-Sou. Eu sabia.
-Eu sabia também.
-Combinamos: terra.
-Sim. Combinamos.

(Silêncio)

-Amanhã vou embora para Paris.
-Amanhã vou embora para Natal.
-Eu te mando um cartão de lá.
-Eu te mando um cartão de lá.
-No meu cartão vai ter uma pedra suspensa sobre o mar.
-No meu não vai ter pedra, só mar. E uma palmeira debruçada.

(Silêncio)

-Vou tomar chá de ayahuasca e ver você egípcia. Parada do meu lado, olhando de perfil.
-Vou tomar chá de datura e ver você tuaregue. Perdido no deserto, ofuscado pelo sol.
-Vamos nos ver?
-No teu chá. No meu chá.

(Silêncio)

-Quando a noite chegar cedo e a neve cobrir as ruas, ficarei o dia inteiro na cama pensando em dormir com você.
-Quando estiver muito quente, me dará uma moleza de balançar devagarinho na rede pensando em dormir com você.
-Vou te escrever carta e não te mandar.
-Vou tentar recompor teu rosto sem conseguir.
-Vou ver Júpiter e me lembrar de você.
-Vou ver Saturno e me lembrar de você.
-Daqui a vinte anos voltarão a se encontrar.
-O tempo não existe.
-O tempo existe, sim, e devora.
-Vou procurar teu cheiro no corpo de outra mulher. Sem encontrar, porque terei esquecido. Alfazema?
-Alecrim. Quando eu olhar a noite enorme do Equador, pensarei se tudo isso foi um encontro ou uma despedida.
-E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros.

(Silêncio)

-Mas não seria natural.
-Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
-Natural é encontrar. Natural é perder.
-Linhas paralelas se encontram no infinito.
-O infinito não acaba. O infinito é nunca.
-Ou sempre.

(Silêncio)

-Tudo isso é muito abstrato. Está tocando "Kiss, kiss, kiss". Por que você não me convida para dormirmos juntos.
-Você quer dormir comigo?
-Não.
-Porque não é preciso?
-Porque não é preciso.

(Silêncio)

-Me beija.
-Te beijo.

Foi a última pessoa que viu ao sair. Tão bonita que ele baixou os olhos, sem saber sabendo que ela também o tinha visto. Desceu pelo elevador, a chave do carro na mão. Rodou a chave entre os dedos, depois mordeu leve a ponta metálica, amarga. Os olhos fixos nos andares que passavam, sem prestar atenção nos outros que assoavam narizes ou pingavam colírios. Devagarinho, conquistou o espaço junto à porta. Os ruídos coados de festas e comandos da madrugada nos outros apartamentos, festas pelas frestas, riu sozinho. Ria sozinho quase sempre, um moço queimado de sol, com a barra branca das calças descosturadas, querendo controlar a própria loucura, discretamente infeliz.

Mordeu a unha junto com a chave, lembrando dela, uma moça magra de cabelos lisos junto à janela. Baixou outra vez os olhos, embora magro também. E suspirou soltando os ombros, pés inseguros comprimindo o piso instável do elevador. Só porque era sábado, porque estava indo embora, porque as malas restavam sem fazer e o telefone tocava sem parar. Sorriu olhando em volta.

Não que estivesse triste, só não compreendia o que estava sentindo.

Levemente, para não chamar a atenção de ninguém, apertou os dedos da mão direita na porta aberta do elevador e atravessou o saguão de lado, saindo para a rua. Apoiou-se no poste da esquina, o vento esvoaçando os cabelos, e para evitá-lo ele então levantou a cabeça e viu o céu. Um céu tão claro que não era o céu normal de Sampa, com uma lua quase cheia e Júpiter e Saturno muito próximos. Visto assim parecia não um moço vivendo, mas pintado num óleo de Gregório Gruber, tão nítido estava ressaltado contra o fundo da avenida, e assim estava, mas sem compreender, fazia tempo. Quem sabe porque não evidenciava nenhum risco, a moça debruçou-sena janela lá em cima e gritou alguma coisa que ele não chegou a ouvir. Parado longe dela, a moça visível apenas da cintura para cima parecia um fantoche de luva, manipulado por alguém escondido, o moço no poste agitando a cabeça, uma marionete de fios, manipulada por alguém escondido.

De repente um carro freou atrás dele, o rádio gritando "se Deus quiser, um dia acabo voando". Na cabeça dele soaram cinco tiros. De onde estava, não conseguiria ver os olhos da moça. De onde estava, a moça não conseguiria ver os olhos dele. Mas as memórias de cada um eram tantas que ela imediatamente entendeu e aceitou, desaparecendo da janela no exato instante em que ele atravessou a avenida sem olhar para trás.


Caio Fernando Abreu

Possessivos

Alguém aí já ouviu falar que ninguém é de ninguém? Creio,piamente,desde os 12 anos quando li "A convidada" de Simone Beauvoir.
Aliás, sempre fui uma rebelde com relação à imposição do "ter" em detrimento do "sentir". Nunca lidei bem com os pronomes possessivos: "meu namorado", "minha mulher", "meu marido","meu affair" ou qualquer coisa ou coiso do gênero. Sempre questionei o ser de alguém...não sou! Não serei jamais! Sentimentos os nutro por quem o hipotálamo ou destino mandarem,no entanto, sentimento não é passível de controle. Ninguém controla quem ou quando amará!
Tô otimista demais...tem gente que controla sim...rs

Saber amar




E pensar que tem quem se conforme com o tal "amor vazio". Vá lá...

Grudados!


A gente se apertou um contra o outro. A gente queria ficar apertado assim porque nos completávamos desse jeito, o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro.

Caio Fernando de Abreu

Resposta ao e-mail de uma importuna...

Pois é...sua paz não depende de mim, nunca dependerá. Depende de que você afaste os fantasmas de sua insegurança. De onde vem sua insegurança? Talvez do espelho...o interior! Aquele que consultamos na penumbra de nós mesmos...
Sua paz pouco importa a mim! E deletar é palavra que não consta no vocabulário da língua portuguesa...
Eu estou nessa minha vida. Feliz até onde posso ser,porém não uso de artimanhas e autocomiseração para comover os outros. Não deve saber o que é autocomiseração,né? Procure! Adianto que é pecado...rs
O seu problema não é meu! Acho que ao invés de buscar culpados para sua falta de paz, deveria se analisar com mais atenção. O Sartre ( não deve conhecê-lo...eu sei...) diz que o inferno são os outros;no seu caso, você criou o seu próprio inferno pessoal e quer arrastar os outros com você. Vá sozinha...evolua! Aprenda!Vire gente! E deixe as pessoas de paz, desfrutarem da paz que conquistaram. Sim! Conquista não é manipulação,autovitimização ou qualquer artifício com o qual você esteja acostumada a lidar! Fofura, você não tem controle remoto de sentimentos alheios,aprenda mais isso...
E outra, quando quiser confrontar alguém,não escreva palavras chulas...não pegam bem nem para você!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Amor meu grande amor - Celso Sisto

vê-se o além
o aquém
o também
mas não o tudo
que se tem:
amor é palavra tanta!


quando de noite,
você é meu poema-monólogo,
uma parlenda insone,
uma adivinha sem resposta,
esse enorme resíduo de mito grego.


o vento que agita
teus cabelos
é sinal único
de que a natureza
desse amor
é indomável.


se eu te vejo,
anjo e passáro,
aprendo a me bastar dos azuis.


No emudecer solene
herdado da noite
ou nos cantos da casa
enorme de passado
as paredes te revelam


meu poema
ainda não se decidiu
entre a liberdade
de sonetos
e a paixão épica:
poema incompleto!


nessa língua
portuguesamente
nem sempre lógica,
me vejo obrigado
a inventar
um mundo de palavras
só pra você!

Toda Espera

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pulsa???

Hipotéticas patéticas - III

Apenas mais uma terça-feira.Igual a tantas outras e ela caminhava sem nenhuma expectativa,pois pelo caminho perdera todas as últimas que carregava.
Saia do serviço às 21h30,apenas nas terças...
Andava pela rua,olhando para os pés e constatou que o tênis estava descolado. O problema não existiria até que chovesse...
Chegava na porta de sua casa. Deu vontade de levantar a cabeça e estando a cabeça levantada,deu vontade de olhar para os lados. Inspirou o resto de esperança todo para dentro de seus pulmões e ía subindo a escada quando uma mão se colocou em seu ombro...
_ Vim te ver...
_ Não esperava,mas fico feliz. Tudo bem?
_ Vem comigo?
_ Vou...

sábado, 17 de setembro de 2011

17/09/2011

Pois é,nem sei direito o que desejar a mim neste aniversário. De qualquer forma,vou improvisar por aqui,porque pela vida não quero mais improvisos! Não dá tempo de improvisar,mas ainda assim, quero caminhar distraída por veredas que descobrirei. Tenho todo o direito de sentir o vento batendo no rosto e inspirá-lo profundamente,talvez em busca de inspiração...rs
Vou continuar, distraída, e superados os percalços,ver graça na vida ,tudo de novo...
Devo ter muitos pôr-do-sol para "averiguar";devo ter muitos luares para admirar e se não tiver com quem compartilhá-los, que eu tenha a alegria possível a toda contemplação...
Devo mudar alguns conceitos ainda,mas quanto isso,deixo que as coisas aconteçam...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Smile!



SORRI

Charles Chaplin & Tuner G. Parsons

Versão: João de Barro (Braguinha)

Sorri, quando a dor te torturar

e a saudade atormentar

os teus dias tristonhos, vazios.

Sorri, quando tudo terminar,

quando nada mais restar

do teu sonho encantador.

Sorri, quando o sol perder a luz

e sentires uma cruz

nos teus ombros cansados doridos.

Sorri, vai mentindo à sua dor

e ao notar que tu sorris

todo mundo irá supor

que és feliz.