domingo, 4 de setembro de 2011

Resistência!

26 de abril

Releio alguns trechos Do Amor,do Padre Antônio Vieira, e vou me enrolando nos panejamentos barrocos,fico esférico,subo em espiral. Anoto:"O amor deixará de variar se for firme,mas não deixará de tresvariar se é amor."

Fragmento da carta à mãe em prantos

"[...] A manhã de sol. Num acidente? fiquei repetindo e meu primeiro movimento foi de resistência. Me vieram os versos do poeta: "Dentro,lá dentro das trevas da morte/vão ter o belo,o meigo,o bom./ No silêncio do nada / vão desaparecer o inteligente, o gracioso, o forte./ Eu sei. Mas não aprovo. E não estou resignada."

( Lygia Fagundes Telles - A disciplina do amor)


Agora um pouco de Caio Fernando,porque às vezes ele é tão eu...

"Acontece que entre o ainda-não-é-hora e nossa-hora-chegou, muita gente se perde. Não se perca, viu?"

"Quis morrer de novo, engoli outra rejeição - mas estou vivo e, sinto muito, vou continuar."

"Nunca precisei tanto de alguém como preciso de você, nunca desejei tanto um sorriso como desejo o seu, nunca esperei tanto por um beijo como espero pelo seu…"

"Não sei o que faço, onde fico: tenho muito medo, mas confio em Deus. E apesar do meu medo há em mim uma paz enorme que eu chamo de felicidade.”

"Antes mesmo de nascer, Deus sabe quem vai te fazer feliz para sempre."

"Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre virgulas, aspas, reticências… eu vou gostando… eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos…"


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