sexta-feira, 29 de abril de 2011

Despretensiosa

Não peço muita coisa,não pedi quase nada. Mas, pediria a quem,afinal? Peço com cara de choro ou ordeno? Encaro a realidade ou me refugio na autovitimização?
Já nem sei o que é certo,mas tenho a impressão que tenho errado demais...provavelmente...
O que recebo afinal? O que peço! Os gurus de auto-ajuda da atualidade dizem isso. Devo realmente estar pedindo em um idioma completamente vanguarda...rsrsrsrs
Sabe, não gosto muito quando sou comparada,englobada na massa e usam o pronome "vocês" me incluindo nessa leva de pessoas tão iguais e desconhecidas...mas, desde o final de março venho nutrindo um enorme desejo de ser diferente,sendo igual ao percentual de mulheres que choram copiosamente para comover ,para conseguirem o que querem a todo custo.
Choro também. Sofro também. Não sei se mais ou menos. Mas acho que me revolto muito mais do que a média. Ninguém precisa ter pena de mim,só respeito. Não quero dó,piedade,quero o espaço que me pertence e ao qual pertenço.
Voltando ao começo: Peço como? Cara de choro? Choro convulsivo?Arrancando os cabelos? Fingindo a morte?rsrsrsrs

Um comentário:

  1. O problema é esse tal pedir
    Pedir é uma droga
    É a afirmação que ninguém está vendo suas necessidades, suas inquetações, seus pensamentos flutuantes...
    Pedir carinho? Atenção? Por favor um amor? Pedir?

    Eu francamente desistir de pedir.
    Não peço nada, se ganhar algo muito bem
    Se não sigo em frente porque meu mundo não pode ficar esperando o olhar, a compaixão do outro

    Dane-se o outro.
    Você não vive só? Nem eu, mas também não vou pedir para ninguém ter o pensamento em mim por um momento
    Não quero momento
    Não peço nada

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