segunda-feira, 30 de maio de 2016

Pane

Não será justo me sentir viva só no momento em que entro nesse túnel de incertezas e ansiedade...
Na falta de algum ser decente para acelerar meu coração, aparece essa sensação castradora e limitante,me lembrando de maneira bem agressiva que eu não tenho controle algum, de situação nenhuma.
Almejei por tanto tempo, por algo desconhecido,mas que fosse bom...
Querendo estar em outro lugar, ao mesmo tempo em que permanecia imóvel no presente, me desloco por lugares escuros, sombrios...
Não era bem assim que a história tinha que se delinear, mas quem sou eu para questionar? O melhor da história ficou com Alice e Dorothy.
Dentro do meu crânio, as sinapses do meu cérebro, parecem em curto-circuito! Nenhum pensamento leve, nenhuma esperança para acalmar essa tempestade. Nenhuma história bonita, nenhum sonho provável...
Só a tentativa de controlar a respiração me lembra que estou viva...
A visão turva...moldada pela falta de algo concreto em que me fixar...
Ás vezes questiono quando isso surgiu e, principalmente, o porquê. E a única resposta que consigo enxergar é a palavra espera. A espera contínua e ansiosa por algo que não veio. A espera pelo que estava fora do alcance de minhas mãos. A vontade insana de esperar,mas conquistar...
Espero passar...

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