domingo, 3 de junho de 2012

Quebra de paradigma I: o suicídio

Longe de mim usar este espaço para fazer apologia ao suicídio.Não é nada disso,mas com o decorrer do tempo, vamos aprendendo a nos despojar de certos julgamentos.
Antigamente ( nem tão -mente assim...), quando abordada sobre o assunto, eu terminantemente me colocava autoritariamente contra esse ato,julgando os suicidas como covardes, fracos e manipuladores...vá lá,manipuladores alguns devem ser,mas o ser humano é único e por isso, não cabe a mim julgar seus atos.
Acho que nessa época, eu ainda não estava tão sofrida e cansada para entender. O suicida, no final, não passa de uma pessoa que levou sua fé ao extremo! Ele aposta que, enfim, no momento derradeiro a vida possa surpreender e trazer a ele o alento, a paz, a felicidade perdidos...

Similar ao momento em que a garota grita que não quer mais,quando na verdade tudo que ela mais gostaria é que o garoto a tomasse em seus braços...

Similar à criança que tem um desejo frustrado e chacoalha os ombros dizendo nenhum pouco convincente :"eu não queria mesmo"...

Simples assim...

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