sábado, 5 de março de 2011

Sábado de carnaval...

Após uma deliciosa reunião carnavalesca ( sem samba,óbvio!) com minhas amigas San e Cidinha;eis que no retorno me envolvo em um cenário,no mínimo, bizarro...

Garoa em São Paulo, paro no ponto de ônibus e fico sob a cobertura para evitar danos maiores ao cabelo.Em frente ao ponto de ônibus, a voz do Amado Batista ecoa a partir de um boteco:”Eu nunca vou amar de novo”.

Claro,eu devo ser para-raio de maluco e um senhor meio encachaçado,vira para mim,aos berros e diz que ele não vai amar ninguém. “Ninguém!Ouviu?”

Ah...na minha mente passaram os maiores desaforos...o que eu tenho a ver com a falta de amor dele? Acho totalmente admissível esta escolha,também eu se pudesse,optaria por não amar...

Mas desta vez,preferi olhar o céu cinzento de São Paulo e curtir o vento frio perpassando o jeans de minha jaqueta. Gosto de sentir frio. Gosto ou me acostumei a encarar o frio sozinha e sentí-lo em toda a sua intensidade. Acho que amo...o frio!

Afinal,o que há para se falar do frio no quesito sucesso de relacionamento? Está certo,sair da cama no frio,não é uma das experiências mais agradáveis.Mas,passado este momento,tudo o mais me agrada. O frio não me nega o abraço que eu tanto espero...

Quanto aos beijos, acho que dá para improvisar uns amassos com a porta do guarda-roupa...rs

Um comentário:

  1. Olha Amado é bravo mas seria melhor ouvir:
    - Vou não, quero não posso não, minha mulher não deixa não ????
    O frio é pisicologico assim como o amor....
    Como o frio ele da e passa o amor é assim também....
    Bjs.

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