Após uma deliciosa reunião carnavalesca ( sem samba,óbvio!) com minhas amigas San e Cidinha;eis que no retorno me envolvo em um cenário,no mínimo, bizarro...
Garoa em São Paulo, paro no ponto de ônibus e fico sob a cobertura para evitar danos maiores ao cabelo.Em frente ao ponto de ônibus, a voz do Amado Batista ecoa a partir de um boteco:”Eu nunca vou amar de novo”.
Claro,eu devo ser para-raio de maluco e um senhor meio encachaçado,vira para mim,aos berros e diz que ele não vai amar ninguém. “Ninguém!Ouviu?”
Ah...na minha mente passaram os maiores desaforos...o que eu tenho a ver com a falta de amor dele? Acho totalmente admissível esta escolha,também eu se pudesse,optaria por não amar...
Mas desta vez,preferi olhar o céu cinzento de São Paulo e curtir o vento frio perpassando o jeans de minha jaqueta. Gosto de sentir frio. Gosto ou me acostumei a encarar o frio sozinha e sentí-lo em toda a sua intensidade. Acho que amo...o frio!
Afinal,o que há para se falar do frio no quesito sucesso de relacionamento? Está certo,sair da cama no frio,não é uma das experiências mais agradáveis.Mas,passado este momento,tudo o mais me agrada. O frio não me nega o abraço que eu tanto espero...
Quanto aos beijos, acho que dá para improvisar uns amassos com a porta do guarda-roupa...rs
Olha Amado é bravo mas seria melhor ouvir:
ResponderExcluir- Vou não, quero não posso não, minha mulher não deixa não ????
O frio é pisicologico assim como o amor....
Como o frio ele da e passa o amor é assim também....
Bjs.