sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fragmento de "O direito de não amar"

"(...) Há ainda uma terceira porta,saída de emergência para os desiludidos do amor,não,nada de matar o objeto da paixão ou esperar com o pensamento negro de ódio que ela vire uma megera jogando moscas na sopa do marido hemiplégico,mas renunciar. Simplesmente renunciar com o coração limpo de mágoa ou rancor,tão limpo que em meio do maior abandono (difícil,hem!) ainda tenha forças para se voltar na direção da amada como um girassol na despedida do crepúsculo.
E desejar que ao menos ELA seja feliz."

Lygia Fagundes Telles

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