domingo, 27 de dezembro de 2015

Sobre 2015...

Ano que teve de tudo! Indiferença em alguns momentos, ódio e rompimento, o inferno abissal, o amparo fraternal, paixões simuladas e dissimuladas, amizade, momentos intensos e ilusórios, sonhos mesclados à realidade...
Aparentemente, aprendi a viver mais e esperar menos ( errado???), caí no clichê de "um dia de cada vez" para escapar de planos a longo prazo ( terei longo prazo???). De quebra, descobri mais sobre mim, levando em conta todas as loucuras cometidas em 2015, por fim, concluo que não cheguei a causar danos a quem não merecesse, e muito provavelmente, os maiores danos foram causados a mim mesma ( irônico!!!!).



Lutei arduamente para manter o fingimento e armadura de um outro ser que não era eu...acontece que com essa postura ( ou seria descompostura???), afugentei quem eu não queria, não devia, não podia...
Mas sempre haverá o dia seguinte ( até que a morte nos separe rs), e por vezes a lua cheia iluminou a estadia terrestre...e melhorou bastante a paisagem.
E no meio do turbilhão que se chama vida, os sonhos e a esperança ressurgem para atormentar a minha nada pouco angustiada existência: pelas incertezas todas, sobre o peso de me sentir insuficiente ( odeio essa palavra!), lidando com o gasto exacerbado de energia administrando a solidão ( Eita, besta-fera!!!!), na tentativa de escolher o que é impassível de escolha...
Tem a busca por relações equilibradas, e digo no contexto geral. Daí, você acorda e percebe que isso não existe e que uma parte sempre oferece mais; nem todos estarão ao meu lado quando eu precisar de colo..e aposto que a maioria me acha autossuficiente nesse quesito também (hahahaha!)



E daí? O que importa? Nada importa. Certas coisas continuarão importando apenas no meu inferno e paraíso particulares...
Os outros sempre serão os outros e a humanidade inteira tem uma tendência a ver o "outro" da forma que for mais cômoda e demandar menos trabalho e dedicação. Então, em meio ao meu conto de fadas e terror, para uns serei forte, ora uma comediante, ora uma porraloka, por vezes uma revoltada, ora um bebê chorão, uma mulher inteligente, um fantoche, ora uma manipuladora, alguns momentos uma desequilibrada emocionalmente...ou completamente perdida no labirinto!



E a vida segue sua adaptação sobre o que seria ideal, vai mudando, afastando, aproximando...encerrando certos ciclos, iniciando outros ( eternamente???)
E sigo! Fazendo perguntas parada em frente ao espelho, daquelas que quase nunca tem alguma resposta objetiva. Assim, muda-se o elenco, conhece-se uma nova filosofia, escreve-se novos contos...
Porque a vida sugere comparações esdrúxulas com outras histórias ( felizes???) e com parâmetros de felicidade ideal para cada biotipo, idade e preferências na TV a cabo...só que, caros navegantes, o que temos é apenas e tão somente a realidade ( Sim! A incomparável! Individual! Intransferível! Única!) e é com isso que terei que lidar...também em 2016!

Vida longa ao rei!!!rsrsrsrs

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