quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ricardo Reis ( Fefê...)

Nada fica de nada.Nada somos.
Um pouco ao sol e ao ar nos atrasamos
Da irrespirável treva que nos pese
Da humilde terra imposta,
CADÁVERES ADIADOS QUE PROCRIAM.

Leis feitas,estátuas vistas,odes findas-
Tudo tem cova sua.Se nós,carnes
A que um íntimo sol dá sangue,temos
Poente,por que não elas?
SOMOS CONTOS CONTANDO CONTOS,NADA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário